O cotidiano de mulheres mastectomizadas: do diagnóstico à quimioterapia / The daily life of mastectomized women: from diagnosis to chemotherapy

Este estudo compreensivo teve como objetivo des-velar o cotidiano de vida e de saúde de mulheres mastectomizadas submetidas ao primeiro ciclo da quimioterapia antineoplásica. Para a sua realização, foi utilizada a fenomenologia heideggeriana apresentada na obra Ser e Tempo. A entrevista fenomenológica foi realizada com 10 clientes do Hospital Aristides Maltez/Salvador-Ba, em 2002. Diante de como a mulher mostrou-se no seu cotidiano como pessoa, compreendi que o impacto dessa vivência é dominado pelo temor da morte, possibilidade que à mulher se apresenta de modo antecipado, a partir da cotidianidade assistencial e da social, regidas pelo falatório, pela curiosidade e pela ambigüidade. As relações que se dão no modo de ser da impessoalidade, des-velam o quanto a pessoa se encontra, na maioria das vezes, na inautenticidade. Os profissionais de saúde, como cuidadores, necessitam refletir sobre a sua prática, valorizando o estar-com-a-mulher.

This comprehensive study has aimed at unveiling the daily life and health of mastectomized women undergoing the first antineoplasic chemotherapy cycle. To attain that goal, Heidegger’s phenomenology in Being and Time was used. The phenomenological interview was made with ten patients of Aristidez Maltez Hospital/ Salvador-Ba, in 2002. In face of what those women’s personhood showing in their daily lives, I could understand that the impact of that experience is dominated by fear of death, a possibility that hits the woman in a premature way, starting from the everyday assistance and social relations, ruled by gossip, curiosity and ambiguity. The relationships that materialize in the impersonal ways of being, show how likely those women are to find themselves in untrue situations. Health profesionals, as caretakers, must think over his/her practice, valuing being-with-the-woman.

Este estudio comprensivo tuvo como objetivo des-velar el cotidiano de vida y de salud de mujeres mastectomizadas sometidas al primer ciclo de la quimioterapia antineoplásica. Para su realización, fue utilizada la fenomenología heideggeriana presentada en la obra Ser e Tempo. La entrevista fenomenológica fue realizada con 10 clientes del Hospital Aristides Maltez/Salvador-BA - Brasil, en 2002. Delante de como la mujer se mostró en su cotidiano como persona, comprendí que el impacto de esa vivencia es dominado por el temor de la muerte, posibilidad que a la mujer se presenta de modo anticipado, a partir de la cotidianidad asistencial y de la social, regidas por el palabrerío, por la curiosidad y por la ambigüedad. Las relaciones que se dan en el modo de ser de la impersonalidad, des-velan lo cuanto la persona se encuentra, en la mayoría de las veces, en la inautenticidad. Los profesionales de salud, como cuidadores, necesitan reflejar sobre su práctica, valorando el estar-con-la-mujer.